O Castelo da Torre de Garcia d'Avila, além de ser considerado a primeira grande edificação portuguesa construída no Brasil, é o único exemplar de um castelo em estilo medieval construído na América.
A obra começou a ser construída em 1551 por Garcia d’Ávila, que chegou à Bahia em 1549. Foi concluída em 1624 pelo herdeiro e neto de Garcia d’Ávila, Francisco Dias d’Ávila.
O castelo fica 80 km ao norte de Salvador, 70 m acima do nível do mar e a 2,5 km da praia, ponto mais alto do litoral baiano, conhecido atualmente como Praia do Forte.
O império particular da família Avila se estendia da Bahia ao Maranhão, dentro de uma área de cerca de 800 mil km², equivalente a 1/10 do território brasileiro de hoje, ou seja, igual às áreas somadas de Portugal, Espanha, Holanda, Itália e Suíça.
Em 1835, com a extinção do regime dos morgados, o castelo foi abandonado. Desde 1938 é um monumento nacional, mas continua sendo propriedade particular, pertencendo à Fundação Garcia d'Avila.
O castelo de Itaipava
Construído em 1920 pelo barão Jaime Smith de Vasconcellos, o Maior castelo do Brasil é famoso por ser uma reprodução de castelo renascentista, projetado pelo arquiteto Lúcio Costa e seu amigo Fernando Valentim, que fazem dele o único castelo em estilo medieval com um toque normando clássico, das Américas.
O Castelo está localizado no centro de um terreno de 360 hectares, que possui uma piscina de 230 m², quadras de tênis e cocheiras. Nos jardins, existe uma estátua feita em mármore de Carrara, cópia de uma existente em Florença, cujo escultor também veio da Itália para a execução da obra de arte.
A construção foi realizada por vinte famílias trazidas da Europa, com material totalmente europeu: de Portugal, vieram os blocos de pedras, que foram talhadas por artesãos portugueses; da França, o telhado de ardósia; da Itália, o mármore de Carrara, que compõe o piso de vários salões, inclusive o do famoso salão do Zodíaco.
As portas e janelas são do mais puro jacarandá, com ferragens inglesas; os vitrais são austríacos e finalizando, cada porta dos quartos de seus filhos tinha os nomes gravados em ouro. A construção levou em torno de cinco anos pra ser finalizada.
São 42 cômodos distribuídos por 19 quartos, sete banheiros, diversos salões, bibliotecas, sala de música, halls, duas torres, diversos terraços, dependências para hóspedes, ala dos serviçais e galerias que abrigam interessantes histórias, que permeiam a vida dos Smith de Vasconcellos no Brasil. O hall com as escadarias e o teto de jacarandá são finamente trabalhados.
Há vitrais com as armas da família, biblioteca com estantes esculpidas em relevo, livros raros e um vasto parque, cercando a mansão.
O Castelo de Pedras Altas
O castelo de Pedras Altas, construído numa das paisagens mais isoladas do Rio Grande do Sul. O local para construção do castelo foi definido em 1904, com fundação em 1909. A fortaleza de 44 cômodos foi construída pelo diplomata, político, agropecuarista e escritor Joaquim Francisco de Assis Brasil. O patrimônio abriga um acervo da história do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Segundo Lydia Costa Pereira de Assis Brasil, neta de Joaquim Assis Brasil e atual responsável pela preservação do patrimônio, o castelo de Pedras Altas se impõe nas desoladas planícies do sul do estado, como testemunha da história e patrimônio dos gaúchos. Situada a 30 quilômetros de Pinheiro Machado, a cidade de Pedras Altas tem clima seco, com altitude de 370 metros, pastagens abundantes e fontes de água.
“Mais do que um luxo, a propriedade se tornou uma referência para a pecuária gaúcha”, diz Lydia. As paredes do castelo foram feitas de Granito Rosa, com detalhes importados da Espanha, França, Argentina e Alemanha. O piso também é de fabricação européia, com torres imponentes, jardins com recantos projetados.
Além de erguer o mais antigo castelo do país, Assis Brasil importou animais de diversos países e introduziu novas espécies de árvores, como o eucalipto. O diplomata construiu estrebarias, galpões e porteiras que ainda funcionam e inventou utensílios, como a bomba de chimarrão de mil furos, que jamais entope e que leva o seu nome.
O Castelo da Ilha Fiscal
A Ilha Fiscal foi primeiramente denominada Ilha dos Ratos. O nome se referia ao grande número de ratos que teriam vindo fugidos das cobras da Ilha das Cobras. Havia, numa outra versão, umas pedras cinzentas espalhadas pela ilha que se assemelhavam a ratos, à distância.
O castelo da Ilha foi projetado pelo engenheiro Adopho José Del Vecchio, para o Ministério da Fazenda que pretendia ter ali um posto aduaneiro. Del Vecchio, que era diretor de obras do ministério, elaborou um projeto em estilo néo-gótico com inspiração nos castelos do século XIV, em Auvergne, na França. O projeto foi agraciado com a Medalha de Ouro na exposição da Escola Imperial de Belas, e foi elogiado pelo Imperador “como um delicado estojo, digno de uma brilhante jóia”, referindo-se a sua privilegiada localização e a beleza da Baía da Guanabara.
O Castelo Eldorado
Henrique Stalk (proprietário do Castelo Eldorado), veio para o norte do Paraná em 1938, instalando-se na antiga República do Eldorado.
Conta-se que João Stalk em sua juventude visitou a Alemanha e se encantou com o Castelo de Wartburg e quis construir uma Réplica do castelo alemão, com milhares de detalhes arquitetônicos, torres, sacadas e jardim suspenso.
O castelo, na verdade uma luxuosa construção edificada pela família Stalk durante a II Guerra Mundial entre 1942-1947 encanta seus visitantes.
Na época, seus quatro pavimentos com paredes de 70 cm de espessura, abrigavam inúmeros aposentos, que foram construídos e decorados com todo luxo e conforto: escadarias, elevador, banheiro em mármore de Carrara, vidros franceses, lustres tchecos e cortinas da Síria. Seus vários salões em estilo neoclássico são decorados com diversos trabalhos em estuque.
Todo esse requinte construído no Vale do Ivaí, Norte do Paraná, Brasil, em um lugar quase inacessível na época, (Berghof - Berchtesgaden) gera inúmeras hipóteses e lendas, uma vez que realmente não se sabe qual era a intenção da família ao construí-lo. A lenda diz que o castelo serviu como fortaleza de luxo para os nazistas fugidos da Alemanha durante a guerra. O fato é que a fazenda possuía 5000 alqueires e ficou conhecida como República do Eldorado. Tão grande era a riqueza proveniente da madeira, que a República chegou a ter uma moeda própria - o Boró - aceita em toda a região. O Castelo hoje está encravado em uma área de 12 alqueires que ainda conserva reminiscências da mata nativa.
Castelo Lacave
Sua construção iniciou em 1968, resultado de um sonho do empreendedor uruguaio Juan Carrau, que seguiu uma planta original de um Castelo Medieval espanhol do século XI. Seu objetivo era montar ali uma vinícola, como é até hoje.
Hoje, é administrado pela Família Basso, tradicional no ramo vitivinícola.
Além de o Castelo Lacave ser um marco turístico para a região, podendo ser visitado por turistas, pode-se almoçar ou jantar no seu restaurante para a completa harmonização de seus vinhos e espumantes com uma rica gastronomia.
O castelo fica em Caxias do Sul, R.S
Fonte:RankBrasil-Riotur-http://www.lacave.com.br/
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